"Eu sinto um envolvimento pessoal porque eu consegui que eles [Ucrânia] concordassem em abandonar suas armas nucleares. E nenhum deles acredita que a Rússia teria feito esta façanha se a Ucrânia ainda tivesse seu armamento", disse.
Em junho de 2022, o ex-ministro das Relações Exteriores, ex-ministro da Defesa polonês e deputado do Parlamento Europeu, Radoslaw Sikorski, argumentou que o Ocidente tinha o direito de fornecer armas nucleares à Ucrânia.
Mais tarde, em agosto, o representante da delegação russa na Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), Aleksandr Trofimov, disse que a aquisição de armas nucleares por Kiev violaria as obrigações da Ucrânia sob o TNP e minaria severamente o regime de não proliferação.
Após a dissolução da URSS, Kiev herdou uma parte do arsenal nuclear. Mas em 5 de dezembro de 1994, a Rússia, Ucrânia, Reino Unido e EUA assinaram o Memorando de Budapeste para providenciar garantias de segurança em relação à adesão da Ucrânia ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.
Como resultado, a Ucrânia desistiu de suas armas nucleares e as entregou à Rússia, enquanto as potências nucleares garantiram segurança a Kiev.