Segundo relatos, dezenas de foguetes foram lançados do território libanês em direção a povoados fronteiriços e cidades ao norte e oeste da Galileia, no norte de Israel.
A mídia informou que uma pessoa foi ferida pelos estilhaços do foguete, enquanto outra pessoa acabou se ferindo tentando chegar a um abrigo antiaéreo.
As autoridades locais instaram as pessoas a deixarem as ruas e se refugiarem nos abrigos antiaéreos.
Um pequeno edifício foi visto em chamas em Shlomi, no norte de Israel, após ter sido atingido por um projétil durante os recentes ataques com foguetes oriundos do Líbano e da Faixa de Gaza.
Vítimas não foram reportadas no local, apesar da presença de ambulâncias.
Na última hora, 30 foguetes foram lançados do território libanês contra Israel, tendo 15 deles sido interceptados pelo sistema de defesa Cúpula de Ferro, segundo mídia israelense.
Resposta de Israel
O portal Ynet informou que Israel respondeu ao ataque com um bombardeio aéreo contra o território libanês.
"Israel bombardeou os arredores do povoado de Klaila, não muito longe da cidade de Tiro, ao sul do Líbano", afirmou a emissora Al-Mayadeen.
Posteriormente, o deputado libanês Kassem Hachem afirmou à Sputnik, que a Força Aérea israelense bombardeou o país com mais de 90 foguetes, em uma resposta desproporcional.
Em meio a ataques contra seu país, o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que nas próximas horas o gabinete de segurança de seu governo se reunirá.
Esse seria o primeiro encontro do tipo dos membros do gabinete há quase dois meses.
Antes do início dos ataques com foguetes contra Israel, o movimento libanês Hezbollah afirmou que tomaria "todas as medidas" em apoio aos grupos palestinos após os embates na mesquita de Al-Aqsa.
Segundo o serviço israelense de resgate Magen David Adom duas pessoas ficaram feridas durante os bombardeios, entre eles uma mulher que estava correndo para um abrigo quando ficou ferida.