Operação militar especial russa

Kremlin: declarações sobre contraofensiva ucraniana são levadas em conta pelos militares russos

As declarações sobre uma próxima contraofensiva da Ucrânia estão sendo acompanhadas de perto pela Rússia, disse o porta-voz presidencial russo Dmitry Peskov.
Sputnik
Recentemente, o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken anunciou à publicação francesa Ouest-France uma possível contraofensiva ucraniana nas próximas semanas.
De acordo com ele, os países ocidentais que apoiam Kiev definiram dois objetivos sobre a Ucrânia.

"O primeiro é fazer tudo o que pudermos para ajudar a Ucrânia a recuperar os territórios tomados pela Rússia, inclusive através de uma contraofensiva, esperada nas próximas semanas. Mas o segundo objetivo é ajudar a Ucrânia a construir suas capacidades a médio e longo prazo", diz Blinken.

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Será necessário um esforço considerável, segundo ele, para ajudar a Ucrânia a se recuperar.

"Enfim, enquanto a Rússia não mudar de direção, devemos manter a pressão sem precedentes desencadeada contra a Rússia por muitos países através de sanções e controles de exportação", cita a edição o secretário de Estado norte-americano.

Perguntado se os EUA pretendem apoiar Kiev em seu desejo de lutar para tomar a Crimeia e região de Donbass pela força, Blinken respondeu que a responsabilidade por tal decisão é da Ucrânia.
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Por sua vez, o porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov, disse que as declarações de Washington sobre a contraofensiva estão sob controle dos militares russos, que a levam em conta no planejamento de suas operações militares.

"Esta declaração é objeto de um monitoramento cuidadoso dos nossos militares. Eles estão monitorando rigorosamente todas as informações relevantes e levando isso em consideração ao planejar a continuação da operação militar especial", afirmou Peskov.

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A Reuters informou no início desta semana que a Ucrânia preparou oito brigadas de assalto da chamada Guarda Ofensiva com um total de 40.000 efetivos.
Especialistas militares e políticos ucranianos e ocidentais citaram repetidamente a região de Zaporozhie como um dos alvos do ataque a fim de alcançar a costa do mar de Azov para cortar o corredor terrestre para a Crimeia.
Esta região, assim como outras, afirmaram repetidamente que se prepararam para qualquer ação por parte da Ucrânia.
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