O Ministério da Defesa russo divulgou na sexta-feira (7) os nomes de funcionários dos EUA ligados ao desenvolvimento e produção de vacinas perigosas.
"O Ministério da Defesa da Federação da Rússia informou previamente sobre a pesquisa de 'evolução dirigida' pelas empresas farmacêuticas americanas, a chamada Big Pharma, e também sobre a corrupção e conluio com agências governamentais dos EUA relacionadas ao desenvolvimento e produção de vacinas", disse em um briefing Igor Kirillov, chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas russas.
Segundo Kirillov, o lobbying das empresas envolvidas viola os padrões de segurança e de qualidade.
"Eles incluem ex-funcionários da Administração de Controle de Alimentos e Drogas [FDA, na sigla em inglês] dos EUA: Mark McClellan, atual membro do conselho de diretores da Johnson & Johnson; Scott Gottlieb, membro do conselho de diretores da Pfizer; Stephen Khan, diretor médico da Flagship Pioneering, diretamente associada à Moderna", detalhou.
"De acordo com as informações de que dispomos, o conluio entre as autoridades e os fabricantes da vacina da Pfizer anti-COVID-19 permitiu o lançamento de medicamentos com graves efeitos colaterais. Ao mesmo tempo, no momento em que a vacina foi aprovada, a Pfizer tinha provas reais confirmando o elevado risco de graves patologias cardiovasculares após a vacinação", sublinhou o chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas da Rússia.
Citando um relatório confidencial da Pfizer, Kirillov disse que a vacina da empresa contra a COVID-19 aumenta as chances de miocardite, ainda mais após a segunda dose.
O alto responsável apontou a falta de transparência no programa dos EUA, que inclui atividades como a disseminação dos patógenos para outros países, sem ter em conta os interesses desses territórios. Ele citou como exemplo o contrabando de substâncias tóxicas para bases militares dos EUA na Coreia do Sul, algo que sofreu oposição na época e foi posteriormente considerado violação da lei. Tais casos envolvendo biolaboratórios norte-americanos aconteceram ainda na Armênia, Quirguistão e Sérvia, ressaltou Igor Kirillov.