"A aposta do Ocidente na paciência da Rússia é descabida porque ela é o único país do mundo que pode destruir todos os países da OTAN. E quanto às promessas da Aliança Atlântica, já está claro para todos que elas não valem nada", disse ele.
O ministro das Relações Exteriores da Finlândia, Pekka Haavisto, assinou o documento de adesão do país à Organização do Tratado do Atlântico Norte. Mais tarde, o ministro finlandês entregou o documento assinado ao secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, para que a Finlândia se tornasse oficialmente o 31º membro da OTAN.
Em maio passado, a Finlândia decidiu aderir à Aliança do Atlântico Norte, contra o pano de fundo dos acontecimentos na Ucrânia.
Sua candidatura foi aprovada no início por 28 dos 30 países do bloco – com exceção da Hungria e da Turquia. Budapeste ratificou sua adesão no final de março e Ancara no início de abril.
Segundo o porta-voz presidencial russo Dmitry Peskov, a expansão da OTAN está forçando Moscou a tomar contramedidas para garantir sua própria segurança, tanto tática quanto estrategicamente.
O porta-voz do Kremlin salientou que a decisão de Helsinque de aderir à aliança militar não poderia deixar de afetar a natureza das relações bilaterais, pois a OTAN é uma estrutura hostil à Rússia.
Anteriormente, o analista chinês Li Haidong, professor do Instituto de Relações Internacionais da China, disse ao Global Times que a adesão da Finlândia à OTAN aumentará os riscos de segurança desse país e questionará a segurança de toda a Europa.
"A Finlândia perdeu a função de ser uma ponte entre Rússia e Europa e tomou completamente partido, o que prova que os tomadores de decisão finlandeses, assim como os suecos, não têm visão estratégica", concluiu ele.