Pela vigilância indiscriminada em outros países, incluindo seus aliados, os EUA estão prejudicando seriamente a soberania de outros países e a privacidade dos usuários da Internet em todo o mundo, observou Mao Ning.
Desse modo a diplomata comentou uma reportagem do The New York Times que indica que o governo dos EUA utilizou o programa informático de geolocalização da companhia israelita NSO Group, que figura na lista negra do Departamento de Comércio norte-americano, contra milhares de alvos no México.
Neste contexto, a funcionária chinesa destacou os duplos padrões dos EUA, que "ao mesmo tempo incrimina inocentes e reprime e sanciona empresas estrangeiras a pretexto da segurança nacional e dos direitos humanos sem qualquer prova".
Referindo-se ao recente escândalo, Mao Ning afirmou que isto "demonstra mais uma vez que o roubo de segredos por parte dos EUA é a maior ameaça à cibersegurança global".
"Os Estados Unidos devem refletir sobre sua prática, deter suas operações globais de pirataria, deixar de confundir a opinião pública com desinformação e deixar de tomar um caminho errado e perigoso", concluiu a porta-voz.