Neste sábado (8), os Estados Unidos pediram "moderação" à China em relação aos exercícios militares em torno de Taiwan, enfatizando que Washington está pronto para cumprir seus compromissos de segurança na Ásia, segundo o The South China Morning Post.
"Nossos canais de comunicação com a RPC permanecem abertos e temos consistentemente pedido moderação e nenhuma mudança no status quo. Estamos confortáveis e confiantes de que temos recursos e capacidades suficientes na região para garantir a paz e a estabilidade e cumprir nossos compromissos de segurança nacional", disse um porta-voz do Departamento de Estado, acrescentando que os Estados Unidos estão "monitorando de perto as ações de Pequim".
Pequim anunciou os exercícios militares como um "severo aviso" a Taiwan, cujo presidente, Tsai Ing-wen, se encontrou com o presidente da Câmara dos EUA, Kevin McCarthy, na quarta-feira (5), na Califórnia.
Ao que tudo indica, Washington está disposto a não respeitar por completo o conceito político de Pequim de "Uma Só China" e além de pedir "moderação", também provoca o governo chinês nas redes sociais.
Hoje (8), McCarthy postou no Twitter dizendo que "eu sou o presidente da Câmara. Não há nenhum lugar onde a China vá me dizer onde posso ir ou com quem posso falar".
Também neste sábado (8), discursando em um almoço em Taiwan oferecido pela presidência da ilha, o presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos EUA, Michael McCaul, prometeu ajudar a fornecer treinamento para as Forças Armadas taiwanesas e acelerar a entrega de armas para Taipé, conforme noticiado.