Operação militar especial russa

Círculos militares da UE questionam entrega de milhões de munições à Ucrânia, diz mídia

Os círculos militares em Bruxelas estão lançando dúvidas sobre o plano da União Europeia (UE) de entregar um milhão de munições de 155 mm à Ucrânia nos próximos 12 meses porque, entre outras coisas, pode levar mais de um ano para reunir um lote tão grande, informou a mídia neste domingo (9), citando fontes.
Sputnik
O plano de entrega é para que a Noruega e 17 países da UE enviem à Ucrânia um total de um milhão de munições de seus estoques e recebam uma compensação do bloco, informou o jornal. A matéria ainda afirma que a UE vai alocar € 1 bilhão (cerca de R$ 5,5 bilhões) para a compensação e outros € 1 bilhão para a aquisição de novas munições.
No entanto, é improvável que o plano vá adiante, já que um milhão de munições é uma quantia difícil de ser coletada em um ano, disse o jornal.
O portal de notícias acrescentou que as negociações sobre o assunto foram difíceis porque os lados estavam focados em seus "poderes, vaidade e interesses nacionais", com alguns deles defendendo a encomenda de projéteis de artilharia da Agência Europeia de Defesa, enquanto outros se opunham e sugeriam em vez de comprar os projéteis de artilharia fora da Europa.
Os países ocidentais têm fornecido a Kiev vários tipos de sistemas de armas, incluindo mísseis de defesa aérea, sistemas de foguetes de lançamento múltiplo, tanques, artilharia autopropulsada e canhões antiaéreos, desde que a Rússia lançou sua operação militar especial na Ucrânia.
Moscou enfatizou repetidamente que inundar o regime de Kiev com armas ocidentais tem um efeito prejudicial na crise, estendendo o conflito e prolongando o sofrimento do povo ucraniano. Enquanto isso, o Kremlin também deixou claro que qualquer arma ocidental em território ucraniano seria um alvo legítimo para as forças russas.
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