O governo do Chade ordenou ao embaixador da Alemanha que deixasse o país em um espaço de 48 horas, disse no sábado (8) o Ministério das Comunicações do país africano.
Duas fontes no governo chadiano afirmaram que o embaixador Gordon Kricke criticou os atrasos na realização de eleições após um golpe de Estado e uma decisão de 2022 que permitirá ao líder militar interino Mahamat Idriss Deby concorrer às eleições de 2024.
"Esta decisão do governo é motivada pela atitude indelicada e pelo desrespeito aos costumes diplomáticos", respondeu o ministério, citado pela agência britânica Reuters.
O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha não comentou a expulsão de Kricke, apesar de uma fonte do ministério citada no sábado (8) pela agência britânica Reuters dizer que esta é "absolutamente incompreensível" e que estava em contato com as autoridades chadianas.