Um dia antes de sua visita à China, Macron disse que a Europa não deve ser atraída para o confronto entre Estados Unidos e China por causa de Taiwan e se ajustar ao "ritmo americano". Segundo ele, os europeus precisam "acordar" e pensar em seus interesses.
O senador também acredita que Washington precisa entender em nome de quem Macron fez tal declaração, se ele falou apenas pela França ou por toda a UE como um líder influente no bloco.
"Falando em não nos envolvermos em outros conflitos, não nos nossos [conflitos], devemos perguntar à Europa se ele fala por eles? Porque agora estamos muito envolvidos na questão da Ucrânia, gastar muito do dinheiro dos nossos contribuintes com [o conflito] europeu [...], mas se a posição dos nossos aliados, particularmente se Macron fala por toda a Europa, e a sua posição é não escolher lados entre os EUA e a China sobre Taiwan, talvez não devêssemos tomar partido", disse Rubio em um vídeo postado em sua página no Twitter.
"Talvez devêssemos apenas dizer que nos concentramos em Taiwan e na ameaça da China, e vocês lidam com a Ucrânia e a Europa. Precisamos descobrir se Macron fala por Macron ou se Macron fala pela Europa", enfatizou ele.
Rubio observou que a UE e a França nos últimos anos têm sido fortemente dependentes dos EUA para sua própria defesa. Ele declarou que quando Paris decidiu enviar tropas para os países do Norte da África para combater o terrorismo, eles não conseguiam nem os enviar.
"Tivemos que voar até lá e trazê-los de volta", acrescentou o senador americano.
Segundo ele, se toda a UE decidir manter a posição de Macron sobre conflito e defesa, isso permitirá que os EUA economizem muito dinheiro.
No sábado (8), a China iniciou exercícios militares de grande escala ao redor da ilha de Taiwan, em resposta à visita do presidente do Comitê de Assuntos Exteriores da Câmara de Representantes dos EUA, Michael McCaul, que prometeu apoiar o governo de Taipé com envio de armas e o treinamento de seus militares, assim como fez com a Ucrânia.