A ação seria mais uma medida para "reafirmar a liberdade de navegação em alto mar".
"Em 10 de abril, o destróier de mísseis guiados USS Milius [DDG 69] da classe Arleigh Burke afirmou os direitos e liberdades de navegação no mar do Sul da China, próximo das ilhas Spratly, em conformidade com o direito internacional. Ao finalizar a operação, o USS Milius deixou a área de reclamações excessivas e continuou as operações no mar do Sul da China", comunicou a 7ª Frota dos EUA.
O comunicado destaca que a embarcação realizou "operações regulares" dentro dos 22 quilômetros do recife Mischief, que em seu estado natural é submergida durante a maré alta e "não implica o direito a um mar territorial", conforme as leis internacionais.
Os militares norte-americanos ainda afirmaram que os esforços de recuperação de terras, instalações e estruturas construídas no local não mudam isso, e que os EUA demonstraram que os navios podem exercer legalmente as liberdades de alto mar nessas áreas.
Por sua vez, o porta-voz do Comando do Teatro Sul do Exército de Libertação Popular (ELP) da China, Tian Junli, qualificou a ação americana como "ilegal" e afirmou que as forças navais e aéreas chinesas escoltaram o destróier americano.
Vale ressaltar que foram descobertas importantes reservas de hidrocarbonetos na região.
O território é disputado por Vietnã, China, Brunei, Malásia e Filipinas.