Segundo o portal, as tropas chinesas garantiram estar prontas para lutar a qualquer momento para acabar com qualquer tentativa de interferência militar na região.
Especialistas militares, citados pela mídia, destacaram que as forças chinesas bloquearam tanto o tráfego marítimo, quanto o aéreo, em uma importante opção estratégica contra Taiwan.
Também foi observado que, durante os exercícios, os chineses estavam focados em uma resistência aérea, tanto que Taiwan reportou 200 voos das aeronaves militares chinesas nos últimos três dias.
Apesar de mostrar foco na Força Aérea, Pequim também enviou o porta-aviões Shandong à região, sugerindo sua prontidão para prevenir qualquer tipo de ajuda de militares estrangeiros a Taiwan.
As ações militares da China na região estão se intensificando devido à presença norte-americana e suas atividades com objetivo de desestabilizar a região.
Recentemente, os Estados Unidos enviaram um destróier de mísseis guiados ao recife Mischief, um território em disputa e controlado pela China.
Na ocasião, o porta-voz do Comando do Teatro Sul do Exército de Libertação Popular (ELP) da China, Tian Junli, qualificou a ação americana como "ilegal" e afirmou que as forças navais e aéreas chinesas escoltaram o destróier americano.
As relações oficiais entre o governo central da China e sua província insular se romperam em 1949, após as forças derrotadas do Kuomintang, lideradas por Chiang Kai-shek, terem se mudado para Taiwan no final da guerra civil contra o Partido Comunista chinês.
Os contatos comerciais e informais entre a ilha e a China continental foram retomados no final dos anos 80. Desde o início dos anos 90, os dois lados têm estado em contato só através de organizações não governamentais.