"Se Chisinau pedir oficialmente assistência à OTAN para garantir a segurança da república, a Aliança do Atlântico Norte considerará esta possibilidade no âmbito da parceria existente", disse Geoana no canal de televisão Moldova-1.
Segundo ele, tem havido declarações frequentes de que a Moldávia precisa de um sistema de defesa aérea, de proteção contra drones e de defesa cibernética.
"Estas são coisas óbvias. E é perfeitamente legítimo obter tais meios para proteger seu território e sua população. Ser neutro não significa ser militarmente fraco", ressaltou ele.
Autoridades da Moldávia afirmaram repetidamente que abordarão o tema do fortalecimento e da modernização do potencial de defesa do país nas negociações e reuniões com parceiros ocidentais, incluindo a OTAN.
Em particular, o ministro da Defesa da Moldávia, Anatolie Nosatii, falou sobre a necessidade de criar um sistema de defesa aérea, mas o país não tem os fundos necessários para fazê-lo agora.
Por sua vez, Maia Sandu, presidente da Moldávia, sugeriu em uma entrevista ao jornal norte-americano Politico que o país deveria abandonar a neutralidade, para ser admitido em uma aliança militar.
Sandu não mencionou especificamente a Aliança Atlântica, mas declarou repetidamente que a cláusula de neutralidade da Constituição poderia ser revista se os moldavos decidissem que querem relações mais próximas com a OTAN.