Panorama internacional

EUA impõem novas sanções contra Moscou e atingem vice-premiê russo

Washington lança nova rodada de sanções contra Rússia visando entidades, como a operadora de telecomunicações Megafon e o vice-premiê Marat Khusnullin, informou o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, na sigla em inglês) do Departamento do Tesouro.
Sputnik
Nesta quarta-feira (12), o Tesouro se uniu ao Departamento do Estado e ao Reino Unido nas sanções.

"Os Estados Unidos, em coordenação com o Reino Unido, têm como alvo a rede de facilitação de Alisher Usmanov, que está sujeita a sanções em múltiplas jurisdições. A ação de hoje [12] também inclui projetos para reforçar as medidas existentes e interromper ainda mais a importação de tecnologias críticas da Rússia usadas em sua guerra contra a Ucrânia. No total, a OFAC está designando 25 indivíduos e 29 entidades com pontos de contato em 20 jurisdições", disse o comunicado.

O departamento também anunciou que está designando simultaneamente várias entidades que operam no setor de defesa da economia russa e entidades que apoiam a operação militar especial da Rússia na Ucrânia, bem como entidades adicionais associadas à Corporação Estatal de Energia Atômica da Rússia (Rosatom), acrescentou o comunicado

"O Departamento está designando cinco entidades e um indivíduo que fazem parte da Corporação Estadual de Energia Atômica Rosatom. Estamos impondo esses projetos para restringir a Rosatom, uma vez que usa as exportações de energia, inclusive no setor nuclear, para exercer pressão política e econômica sobre seus clientes globalmente", disse o comunicado.

"Washington continuará a agir contra Moscou e aqueles que apoiam sua operação militar especial, incluindo a imposição de consequências a terceiros que apoiam o conflito", acrescentou o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.
O Departamento do Comércio também anunciou restrições de exportações a dez entidades russas e 12 chinesas nesta quarta-feira (12). Segundo o departamento, um total de 28 entidades foram adicionadas à lista, incluindo entidades da Armênia, Síria, Turquia e Emirados Árabes Unidos, disse o aviso.
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