"Poderiam ter sido ações de uma pessoa, mas poderia facilmente ter acontecido com a aprovação de alto nível, até do presidente", disse Rowley à Sputnik.
Segundo ela, "os vazamentos podem ter sido misturados com desinformação para levar a Rússia no caminho errado".
Por sua vez, o ex-embaixador britânico no Oriente Médio, Peter Ford, disse que o vazamento de materiais poderia reduzir as expectativas da Ucrânia, já que as percepções públicas sobre as capacidades das Forças Armadas da Ucrânia estão longe da realidade.
Ao mesmo tempo, o Washington Post escreveu, com referência a um membro do grupo de bate-papo Discord onde os materiais apareceram, que a pessoa por trás do suposto vazamento de documentos confidenciais do Pentágono alegou os ter obtido em uma "base militar" onde trabalhava.
Na semana passada, o Pentágono e o Departamento de Justiça dos EUA iniciaram uma investigação sobre esse vazamento. Enquanto isso, alguns disseram que os slides da apresentação da agência de defesa americana, que apareceu no Telegram na quinta-feira (6), foram publicados por "propagandistas russos".
O The Wall Street Journal examinou esses documentos e uma coleção maior de documentos que surgiram na sexta-feira (7) e não conseguiu verificar independentemente sua autenticidade.
A vice-secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh, disse no domingo (9) que os EUA continuam a avaliar a autenticidade destes documentos, "que aparentemente contêm materiais confidenciais e altamente secretos".
Ela acrescentou que Washington discutiu o assunto com os aliados no fim de semana e pesou o impacto potencial do vazamento na segurança nacional dos Estados Unidos.