"Os ataques cibernéticos são desenvolvidos com a participação direta do comando conjunto do Pentágono em cooperação com grupos de hackers internacionais (Anonymous, Silence) e nacionais (Ghost Clan, dos EUA; RedHack da Turquia; GNG da Geórgia; Squad 303 da Polônia e outros)", indica o comunicado.
Os Estados Unidos e outros países da OTAN usam a Ucrânia para efetuar massivos ataques cibernéticos contra a Rússia. Ocidente usa novos tipos de armas cibernéticas, com a ajuda da infraestrutura ucraniana de rede, informa o FSB.
"No decorrer da análise das ameaças identificadas, foram recebidos dados que mostram que os EUA e os países da OTAN estão usando o território ucraniano para realizar ataques massivos de computador contra alvos civis na Rússia", indica o comunicado do FSB.
"Atualmente, a infraestrutura de rede da Ucrânia é usada por unidades de operações cibernéticas ofensivas do Ocidente, o que permite usar secretamente novos tipos de armas cibernéticas."
Tentando esconder o seu envolvimento em ataques cibernéticos contra a Federação da Rússia, os EUA fazem por os apresentar como de autoria do grupo IT Army of Ukraine, de acordo com o Serviço Federal de Segurança da Rússia.
"A fim de ocultar seu envolvimento, Washington procura apresentar a Ucrânia como único 'autor' dos ataques cibernéticos, mais concretamente o grupo hacker IT Army of Ukraine, que realizou milhares de ataques informáticos a sites russos", diz o relatório.
Desde o início do ano passado, foram registrados mais de cinco mil ataques de hackers à infraestrutura crítica da Rússia, tendo sido possível evitar consequências, informa o FSB.