"É preciso que os EUA parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz", afirmou Lula em sua visita à China, acrescentando que a União Europeia também deveria buscar vias para uma resolução pacífica entre Moscou e Kiev.
Em resposta, Kirby assegurou que os comentários de Lula estavam "simplesmente equivocados".
"O Brasil abordou este tema de maneira substantiva e retórica, ao sugerir que os EUA e Europa de alguma maneira não estão interessados na paz, e que compartilhamos a responsabilidade da guerra", afirmou.
Kirby ainda afirmou que o Brasil está repetindo como um papagaio a propaganda da Rússia e da China, sem analisar os fatos.
Além disso, Washington afirmou que esperava que o presidente brasileiro pressionasse Moscou pelo fim das ações na Ucrânia.
Por sua vez, o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, refutou as críticas dos EUA contra a política externa do Brasil.