"O drone Lancet é o drone mais perigoso para nós […]. [Ele é] muito útil para destruir artilharia", aponta o jornal Economist, citando o conselheiro da Ucrânia.
Lancet foi desenvolvido pela empresa russa ZALA (que integra o consórcio Kalashnikov, que faz parte da corporação estatal Rostec) e é usado tanto para missões de ataque com de reconhecimento na linha da frente, bem como para distanciamento na retaguarda do adversário em 40-70 quilômetros. O drone pode ser munido com munições cumulativas e altamente explosivas.
De acordo com o jornal, armamentos falsos podem ser usados para combater os drones. Em particular destaca-se o uso de modelos de sistemas de lançamento múltiplo de foguetes Himars de madeira que são transportados em caminhões pelo território da Ucrânia.
De acordo com Geraschenko, o armamento falso tem um aspecto tão real que, mesmo a uma distância de cinco metros, não pode ser distinguido de um sistema de foguetes real. Ele acrescentou que a Ucrânia está atualmente enfrentando um conflito de inovação.
Anteriormente informou-se que as munições vagantes, também conhecidas como drones kamikaze, estão causando um impacto no conflito, permitindo que as tropas russas atinjam sistemas de armamentos caros e de alta tecnologia da Ucrânia tais como radares ou artilharia de longo alcance.