Enquanto isso, na direção de Donetsk as forças russas libertaram mais três quarteirões em Artyomovsk (Bakhmut, na denominação ucraniana).
As forças aerotransportadas da Rússia bloquearam Artyomovsk de norte e de sul, informou o Ministério da Defesa da Rússia.
Ainda em Kupyansk, duas tentativas de sabotagem das forças ucranianas foram frustradas.
Em 24 horas, o regime de Kiev perdeu na direção de Donetsk até 380 combatentes, um tanque, dois blindados de infantaria e outros equipamentos militares.
Na direção de Krasny Liman, o regime de Kiev perdeu até 75 combatentes, bem como dois carros blindados.
Nas direções do sul de Donetsk e Zaporozhie, as forças russas eliminaram até 120 militares ucranianos, bem como frustraram as ações de dois grupos de sabotadores.
Na direção de Kherson, foram eliminados até 30 combatentes ucranianos, bem como um obuseiro autopropulsado Gvozdika e outros equipamentos.
A aviação russa abateu quatro aeronaves ucranianas, sendo dois MiG-29 e dois Su-25, bem como seis drones.
Também foi destruído um depósito de combustível, usado para fornecimento aos equipamentos militares da 17ª Brigada de Tanques da Ucrânia em Donetsk.
O regime de Kiev ainda perdeu dois veículos de combate de infantaria, cinco veículos blindados de combate, oito carros, um obuseiro autopropulsado Akatsiya, um obuseiro D-20, bem como um lançador Grad.
Operação especial russa
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
Durante a operação, o Exército russo, junto com as forças das repúblicas de Donetsk e Lugansk, libertou completamente a República Popular de Lugansk e uma parte significativa da república de Donetsk, inclusive Volnovakha, Mariupol e Svyatogorsk, bem como toda a região de Kherson, áreas de Zaporozhie junto do mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia.
De 23 a 27 de setembro, a RPD, RPL e regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos sobre a adesão à Federação da Rússia, com a maioria da população votando a favor. Em 30 de setembro, durante uma cerimônia no Kremlin, o presidente russo assinou os acordos sobre a integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia. Após aprovação por ambas as câmaras do parlamento russo, os acordos foram ratificados por Putin no dia 5 de outubro.