O pedido foi feito após reunião entre o general e o presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e chefes de outras pastas, no Planalto, de acordo com o G1.
A presença e a atuação de Dias na sede do Executivo, no dia dos atos, foram divulgadas em vídeo que mostra Gonçalves Dias e funcionários do GSI circulando entre os invasores no Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro.
Um dos funcionários do GSI conversa com os manifestantes e os cumprimenta. Outro trecho mostra servidores do órgão entregando água aos invasores.
Em nota, o GSI justificou a ação dizendo que as imagens mostram a "atuação dos agentes de segurança que foi, em um primeiro momento, no sentido de evacuar os 4º e 3º pisos do Palácio do Planalto".
"A respeito de reportagem veiculada no dia de hoje, sobre os ataques do 8 de janeiro, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) esclarece que as imagens mostram a atuação dos agentes de segurança que foi, em um primeiro momento, no sentido de evacuar os quarto e terceiro pisos do Palácio do Planalto, concentrando os manifestantes no segundo andar, onde, após aguardar o reforço do pelotão de choque da PM/DF, foi possível realizar a prisão dos mesmos", explicou o GSI citado pela mídia.
Marco Edson Gonçalves Dias é natural de Americana (SP). O general entrou para o Exército em 1969. Após extensa carreira, foi alçado ao cargo de general e, atualmente, está na reserva. Dentro do governo, já foi secretário de Segurança da Presidência da República do governo Lula e chefe da Coordenadoria de Segurança Institucional da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
O general da reserva é o primeiro ministro a deixar o governo no terceiro mandato de Lula.