"A segurança nacional é de importância primordial em nosso relacionamento com a China", disse Yellen durante um discurso em Washington.
Ela deu o exemplo do impedimento da China de obter certas tecnologias, acrescentando: "Não vamos fazer compromissos em relação a essas preocupações, mesmo quando eles obrigam a desvantagens para nossos interesses econômicos".
A secretária do Tesouro acusou a China de práticas econômicas "injustas" e de "assumir uma postura mais conflituosa" em relação aos EUA e seus aliados nos últimos anos. Washington tem um "amplo conjunto de ferramentas" para lidar com ameaças de segurança da China, tais como controles de exportação e sanções contra entidades que fornecem apoio ao Exército de Libertação Popular (ELP) da China, acrescentou ela.
"O Departamento do Tesouro tem autoridades para [aplicar] sanções para lidar com ameaças relacionadas à segurança cibernética e à fusão cívico-militar da China. Nós também revisamos cuidadosamente os investimentos estrangeiros nos EUA quanto a riscos de segurança nacional e tomamos as medidas necessárias para lidar com esses riscos", declarou Yellen.
A administração de Biden já tem tomado medidas para impedir que empresas chinesas obtenham tecnologias avançadas de semicondutores, tais como as restrições das exportações de equipamentos para fabricação de chips. Yellen salientou que Washington não toma tais ações para ganhar uma vantagem econômica ou para sufocar o crescimento e a modernização da China.