De acordo com a pesquisa, o TikTok se juntou ao Facebook (rede social da Meta, que é proibida na Rússia por extremismo), Twitter, Google e outros gigantes ocidentais oferecendo sua plataforma para a chamada guerra cognitiva contra a Rússia.
Os cientistas militares chineses afirmam que ele "minou significativamente a imagem dos militares russos".
"Esta é a primeira vez que uma empresa civil de alta tecnologia realiza uma guerra cognitiva durante um conflito de larga escala. A guerra cognitiva baseada na Internet móvel, impulsionada pela mídia, teve uma enorme repercussão neste conflito", cita o artigo o estudo.
A publicação lembra que, embora a ByteDance, proprietária do TikTok, esteja sediada em Pequim, os escritórios principais do TikTok, uma plataforma com um bilhão de usuários em todo o mundo, ficam em Los Angeles e Cingapura.
De acordo com os autores do relatório, o governo dos EUA e seus aliados têm usado plataformas de mídia social para promover conteúdos que mostram a suposta brutalidade da Rússia, enquanto a Ucrânia é apresentada de uma forma mais favorável.
As empresas envolvidas também ofereceram ao governo uma plataforma para usar inteligência artificial em criação de textos, imagens e vídeos falsos que "colocam o Exército russo na mira da opinião pública".
Os autores do relatório argumentaram que a supervisão de tais empresas deve ser reforçada para evitar os riscos que elas podem trazer à política, à economia, à cultura e à segurança militar.
Em março, o presidente do Comitê de Inteligência do Senado, Mark Warner, apresentou um projeto de lei que permite a proibição do TikTok nos EUA.
Como observa a Bloomberg, o projeto de lei daria ao chefe do Departamento de Comércio a autoridade para avaliar os riscos de qualquer empreendimento de propriedade da China ou da Rússia e potencialmente proibir seu uso.
De acordo com Warner, a administração Biden é muito favorável a esta iniciativa.