"Consideramos a entrada da Ucrânia na OTAN a pior decisão possível, uma escalada de tensão, um desrespeito pelos acordos que os EUA e a Rússia firmaram nos anos 1990. Somente aqueles que querem um conflito militar aberto entre a OTAN e a Rússia podem apoiar a adesão da Ucrânia", escreveu ele nas redes sociais.
Nesta semana o secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg fez uma visita surpresa a Kiev, onde disse que a Ucrânia acabará por se juntar à aliança e que "todos os aliados concordam" com isso. Estas declarações surpreenderam o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán.
Segundo observou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, a OTAN estabelece o objetivo de derrotar a Rússia e promete a adesão de Kiev ao bloco militar para motivá-la. Entretanto, isso pode levar ao colapso final do sistema de segurança da Europa.
Moscou tem repetidamente afirmado que a orientação da Ucrânia para aderir à aliança foi precisamente uma das razões para o início da operação militar especial.