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Mídia: mesmo em estado depressivo, Anderson Torres recusa estratégia de lideranças bolsonaristas

Anderson Torres durante coletiva de imprensa sobre a Operação Eleições 2022 - 2º turno. Brasília, DF, 28 de outubro de 2022
Líderes da oposição teriam arquitetado estratégia para que a detenção do ex-ministro da Justiça virasse cartada política e assim o tornar um "mártir", mas advogados e o próprio Torres rejeitaram o movimento.
Sputnik
De acordo com os últimos relatos reportados pela imprensa, o ex-ministro da Justiça, Anderson Torrespreso desde janeiro –, já perdeu 12 quilos desde que foi detido e, segundo seus advogados, Torres "chora constantemente" e está em um estado de "tristeza profunda", segundo o UOL.
Mas mesmo nesse estado, o ex-secretário de Segurança Pública do DF teria frustrado os planos de lideranças bolsonaristas do Congresso traçados para ele.
De acordo com o jornal O Globo, o grupo teria como objetivo fazer uma agenda frequente de visitas de políticos ao ex-ministro, trazer ainda mais holofotes para sua prisão e tentar transformá-lo em uma espécie de "mártir".
Entretanto, ao saber do plano, seus advogados e o próprio Torres rejeitaram a iniciativa. A leitura é que ele precisa se afastar de qualquer politização em sua estratégia de defesa. Além disso, a avaliação é que uma agenda de visitas de bolsonaristas poderia soar como um movimento de provocação ao Judiciário, relata a mídia.
O jornal ainda afirma que, desde que trocou de advogado, no mês passado, Torres e sua nova banca buscam afastar qualquer viés político da defesa. Em sua concepção, ter sido assessorado por um criminalista indicado pelo senador Flávio Bolsonaro não ajudou em nada o ex-ministro.
O ministro da CGU Vinícius Carvalho, durante pausa em reunião no Palácio do Itamaraty, na cidade de Brasília, DF, (foto de arquivo)
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Polícia Federal encontra várias digitais em minuta apreendida na casa de Anderson Torres
Na segunda-feira (17), o Ministério Público defendeu a saída de Anderson Torres da prisão com cumprimento de medidas cautelares, mas na quinta-feira (22), o ministro do Supremo Tribunal Eleitoral (STF), Alexandre de Moraes, decidiu manter a prisão preventiva, principalmente após os novos indícios da participação do ex-ministro em tentativas de dificultar a votação no segundo turno das eleições de 2022.
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