De acordo com a mídia, os documentos vazados revelaram não apenas lacunas no arsenal da Ucrânia, como também as lutas dos aliados ocidentais para cumprir com as entregas prometidas de tanques e outros sistemas de armas.
Os planejadores militares norte-americanos calcularam que as forças de Kiev precisariam de 253 tanques para seu próximo ataque contra os russos.
Até o final de fevereiro, reuniram 200 unidades, porém muitas delas não eram o que a Ucrânia queria, sendo que apenas 60 unidades eram de fabricação ocidental, como Kiev havia solicitado.
Os 140 tanques restantes eram veículos de combate da época soviética.
Além disso, a mídia destaca o apetite insaciável da Ucrânia por projéteis de 155 milímetros, gastando uma enorme quantidade deles em questão de dias.
"Os fabricantes de munições dos EUA e Europa dizem que levará anos para atender a demanda", ressalta a mídia.
Kiev também segue pressionando o Ocidente por caças, especialmente, os F-16 dos EUA, cujo fornecimento segue vetado pela administração Biden.
Por sua vez, os EUA ofereceram pequenas bombas de alta precisão com alcance aproximado de 150 quilômetros que podem ser disparadas pelos lançadores Himars ou M270.
Também há diversos outros equipamentos prometidos pelos países ocidentais, mas estes não estão conseguindo atender a alta demanda por parte dos ucranianos, já que o regime de Kiev gasta rapidamente os "brinquedos" recebidos, com sua insaciável sede por armas.