Em seu relatório é analisada a situação na região e as consequências da crescente tensão entre os EUA e a China. Os pesquisadores enfatizaram que o Sudeste Asiático é um território de importância estratégica tanto para a China como para os EUA, mas nos últimos anos a rivalidade intensificou uma vez que o "crescimento econômico e militar da China desafia a ordem dos EUA".
"Desde 2018, a China aumentou sua vantagem sobre os Estados Unidos em termos de influência geral no Sudeste Asiático […] A influência da China é mais forte no Laos, Camboja e Mianmar, onde ela tem uma grande vantagem geográfica e econômica sobre os EUA. Os Estados Unidos, por outro lado, mantêm um nível mais alto de influência do que a China nas Filipinas e Cingapura, onde têm laços culturais e de defesa mais estreitos", diz o relatório.
Destaca-se que a Tailândia, que anteriormente dava preferência a Washington, "nos últimos anos tem se deslocado para o lado da China".
O relatório conclui que a rivalidade entre a China e os EUA no Sudeste Asiático provavelmente se intensificará nos próximos anos, "à medida que ambos os países buscam promover seus interesses e valores na região".
Anteriormente, alguns legisladores norte-americanos criticaram a política de Joe Biden por fazer o Brasil, Emirados Árabes Unidos, Irã e Arábia Saudita se afastarem da esfera de influência dos EUA.