"O maior desafio para Vladimir Zelensky é aceitar a cedência de território. É aqui que vai prevalecer a diplomacia norte-americana", diz o artigo.
De acordo com o analista, os diplomatas dos EUA vão tentar convencer o líder ucraniano a dar esse passo difícil para concluir um acordo de paz.
Bell está convencido de que as Forças Armadas ucranianas não têm força suficiente para capturar e manter novas posições: qualquer ataque vai esgotar seus suprimentos e as colocaria em uma posição extremamente vulnerável.
Na opinião do especialista, o Exército ucraniano vai efetuar um ataque, mas no final do verão terá perdido sua capacidade de conduzir hostilidades – esta será a condição ideal para as negociações.
O que se sabe da contraofensiva ucraniana?
Como a Reuters informou anteriormente, Kiev preparou oito brigadas de assalto da chamada guarda ofensiva.
Especialistas russos estimam o número dessas tropas em cerca de 200.000 homens.
A iminente contraofensiva das Forças Armadas ucranianas tem sido anunciada repetidamente, tanto em Kiev como no Ocidente.
Segundo o ministro da Defesa ucraniano Aleksei Reznikov, a ofensiva pode começar quando o período da lama da primavera europeia terminar.
Especialistas militares e políticos ucranianos e ocidentais citaram repetidamente a região de Zaporozhie como um dos alvos do ataque, a fim de se alcançar a costa do mar de Azov para cortar o corredor terrestre para a Crimeia.
Esta região, assim como outras, afirmou repetidamente que se preparou para qualquer ação por parte da Ucrânia.