O ministro das Relações Exteriores da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, sugeriu anteriormente que devem ser impostas sanções em etapas contra a Corporação Estatal de Energia Nuclear Rosatom ou contra a Rússia no setor de energia nuclear.
Ao mesmo tempo, sugeriu dois anos para completar os contratos, inclusive para a construção de novas unidades geradoras da usina nuclear de Paksi na Hungria.
"Se houvesse uma decisão sobre sanções nucleares, isso significaria que a segurança do fornecimento de energia para um Estado-membro da UE, a Hungria, se tornaria especificamente impossível no período seguinte [...] Meus colegas bálticos me perguntaram se seria possível introduzir sanções contra o setor de energia nuclear [russo] – não, não seria possível. Só um pouco também não é possível", disse Szijjarto.
Segundo o ministro, "é bastante claro que, nesse caso, qualquer um que queira colocar em risco o abastecimento energético da Hungria se encontrará em uma situação da qual se aproveitará".
Szijjarto lembrou que o governo alemão não dá permissão à Siemens para fornecer equipamentos para a construção da usina nuclear Paksi 2, embora não haja sanções contra a energia nuclear russa.
A Rússia declarou repetidamente que o país lida com a pressão das sanções impostas pelo Ocidente desde há vários anos.
Moscou observou que ao Ocidente falta coragem para admitir o fracasso das sanções contra a Rússia. No próprio Ocidente têm repetidamente soado argumentos que as sanções são ineficazes.