"Os ucranianos não conseguirão iniciar qualquer ofensiva até meados de julho. O próprio governo ucraniano sugeriu isso dizendo que provavelmente será necessário esperar até a cúpula da OTAN em julho para convencer a aliança a fornecer armas novas e mais modernas", explicou o especialista.
De acordo com Ritter, isso dará à Rússia mais tempo para quebrar as unidades das Forças Armadas da Ucrânia que estavam se preparando para atacar as posições defensivas russas. O ex-oficial de inteligência acrescentou também que o conflito ucraniano terminará no final do verão europeu, já que, até lá, o Exército ucraniano terá perdido a capacidade de opor resistência séria.
As autoridades de Kiev estão constantemente falando sobre a eventual contraofensiva das Forças Armadas de seu país. Segundo o premiê ucraniano Denis Shmygal o contra-ataque pode começar na primavera ou no verão (Hemisfério Norte). A região de Zaporozhie é indicada como sendo uma das direções do ataque com o objetivo de conseguir acesso à costa do mar de Azov.
O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, observou que todas as declarações sobre a planejada contraofensiva dos militares ucranianos são cuidadosamente monitoradas e levadas em conta no planejamento da operação militar especial.