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Em depoimento à PF, Bolsonaro diz que compartilhou 'sem querer' vídeo que questionava eleições

Ex-presidente chegou à sede da PF em Brasília pouco antes das 08h50, acompanhado da defesa, e saiu por volta de 11h20. Depoimento foi solicitado pela PGR e o pedido atendido pelo STF.
Sputnik
Na manhã desta quarta-feira (26), o ex-presidente, Jair Bolsonaro, falou por cerca de duas horas ao depor no âmbito das investigações que fazem parte do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as invasões do dia 8 de janeiro em Brasília.
De acordo com o ex-mandatário, o vídeo compartilhado por ele em seu Facebook (plataforma proibida na Rússia por extremismo) no dia 11 de janeiro, três dias após as invasões - com conteúdo que questionava o resultado das eleições e a atuação do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) -, foi compartilhado "sem querer", relata o G1.
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Na análise de investigadores, a postagem ligaria o ex-presidente às invasões, e a mensagem foi avaliada como um sinal de que Bolsonaro pode ter estimulado os atos.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou o depoimento do ex-chefe de Estado quando ele ainda estava nos Estados Unidos, onde ficou por três meses após terminar seu mandato.
Com a volta dele do exterior no dia 30 de março, o ministro do Supremo Tribunal Eleitoral (STF), Alexandre de Moraes, atendeu ao pedido da PGR e mandou marcar a audiência.
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