Este fenômeno é caracterizado por mostrar através da luz quando os objetos do cosmos estão se afastando da observação possível, demonstrando que estão se expandindo com o Universo e que estão mais "próximos" ao Big Bang, pela distância que conseguem ser vistos.
Com base nos dados coletados, os especialistas calcularam o desenvolvimento futuro do aglomerado nascente, revelando que ele provavelmente crescerá em tamanho e massa para se assemelhar ao Coma Cluster, um monstro do Universo moderno.
O Telescópio Espacial James Webb registrou um aglomerado de sete galáxias em formação que foi detectado a uma distância que os astrônomos chamam de redshift 7.9, ou 650 milhões de anos após o Big Bang
© Foto / NASA, ESA, CSA, T. Morishita (IPAC). Processamento da imagem: A. Pagan (STScI)
Além disso, as medições foram fundamentais para confirmar a distância coletiva das galáxias e as altas velocidades em que elas se movem dentro de um halo de matéria escura, mais de mil quilômetros por segundo.
"Este é um local único e muito especial de evolução acelerada de galáxias, e o Webb nos deu a capacidade sem precedentes de medir as velocidades dessas sete galáxias e confirmar com confiança que elas estão unidas em um protoaglomerado", afirmou Takahiro Morishita, do Instituto de Tecnologia da Califórnia.
Estas imagens, segundo a NASA, dão pistas sobre os primeiros anos da formação na história do Universo, que até hoje estavam fora do alcance da "formação e montagem das galáxias".