Deste modo, o país sul-americano poderá pagar em yuan pelas importações da China no valor de US$ 1,04 bilhão (R$ 5,25 bilhões) em abril e US$ 790 milhões (R$ 3,98 bilhões) em maio, ao reativar um swap (troca de moedas) com a nação asiática.
Foi o que informou o ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, em suas redes sociais. Desta forma, a nação sul-americana fará uso deste swap com a China, que "funciona como instrumento de fortaleza das reservas do Banco Central da República Argentina", acrescentou o funcionário.
Esta liberação de pagamentos melhora as perspectivas nesse organismo, além de ser "a garantia de continuar produzindo com bens intermediários importados da China, que já não sofrem o problema de triangulação que em alguns casos havíamos detectado", acrescentou Massa.
Também assinalou que a economia argentina "enfrenta um desafio de manter suas reservas funcionando e fortalecidas, apesar de ter de enfrentar a dura realidade de que há US$ 15 bilhões [R$ 75,66 bilhões] que não vão regressar" ao país, por ocasião da pior seca que a Argentina sofre em 60 anos.
Esta conjuntura também obriga a reconsiderar o programa vigente com o Fundo Monetário Internacional (FMI) "e a redefinir a estratégia de trabalho com exportadores e importadores", ratificou Massa.
Uma delegação do ministro da Economia da Argentina viajará a Washington no dia 27 de abril para renegociar o acordo assinado em março de 2022 com o FMI, que refinancia um crédito de US$ 44 bilhões (R$ 221,95 bilhões) assumido pela gestão anterior do presidente Alberto Fernández.