Os órgãos afetados foram o Serviço Federal de Segurança russo (FSB) e o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) do Irã.
Em entrevista a repórteres em uma reunião informativa sob condição de anonimato, altos funcionários do governo Biden disseram hoje (27) que a ação norte-americana visa mostrar que "haverá consequências para aqueles que tentarem usar cidadãos estadunidenses" para obter influência política ou buscar concessões de Washington, segundo o The New York Times.
O secretário de Estado, Antony Blinken, disse que "nossas ações são um aviso claro e direto para aqueles ao redor do mundo que detêm cidadãos americanos injustamente sobre as possíveis consequências de suas ações".
Dentro do IRGC, as sanções atingiram quatro comandantes seniores, já o FSB se tornou alvo, segundo os Estados Unidos, por estar envolvido na detenção de pelo menos um cidadão norte-americano cujo nome não foi divulgado.
No dia 30 de março, Evan Gershkovich, cidadão americano nascido em 1991, foi detido na Rússia por suposta espionagem para o governo dos EUA, exercendo atividades ilegais como correspondente do jornal The Wall Street Journal em Moscou, conforme noticiado.
Entretanto, a mídia americana sublinha que não está claro "quanto peso" as agências de inteligência na Rússia e no Irã darão à imposição das sanções, uma vez que possíveis ativos financeiros desses órgãos no exterior provavelmente já foram congelados ou cortados há muito tempo, devido a sanções relacionadas à operação russa na Ucrânia ou ao programa nuclear do Irã.