Ontem (25), Joe Biden anunciou oficialmente que concorreria à presidência em 2024. O ex-presidente Donald Trump já havia impulsionado candidatura.
Como afirmado no Global Times, a possível repetição da rivalidade de Biden e Trump em uma situação em que ambos os políticos enfrentam críticas "demonstra a incapacidade de resolver os problemas enfrentados pelo país" e indica seu "declínio".
"A possível continuação da rivalidade de Biden com Trump mostra a ossificação, rigidez da política americana. Essa tendência mostra o rápido declínio do poder americano em escala global", diz Li Haidong, professor da Universidade de Relações Exteriores da China, em Pequim.
Segundo o especialista, hoje os Estados Unidos enfrentam sérios problemas internos e externos, e é necessária uma nova cara para resolver esses problemas.
A publicação observa que Biden fez muitas promessas quando assumiu o cargo, desde restaurar as relações com aliados e superar as diferenças políticas e culturais até melhorar a economia.
"No entanto, à medida que seu termo se aproxima do fim, as fissuras estão se aprofundando na sociedade americana e seus aliados transatlânticos estão buscando 'autonomia estratégica' na esteira das constantes tentativas de Washington de sacrificar seus aliados para conter a China", escreve o jornal.
Segundo Li Haidong, os políticos americanos vão aumentar as taxas sobre a China à medida que as eleições se aproximam.
"A eleição muitas vezes se transforma em uma espiral perigosa sobre quem é mais duro com a China", disse ele.
O especialista acredita que os EUA devem buscar cooperação com a China para estimular sua economia, mas sua "política pré-eleitoral tóxica" é reduzida apenas a "criar inimigos imaginários para ganhar votos".