De acordo com o Ministério da Defesa da ilha, Taiwan deverá realizar os exercícios militares entre os dias 15 e 19 de maio, bem como entre 24 e 28 de julho, onde será testada a mobilização de forças e cenários de simulação de ataques.
"As nossas manobras são baseadas na ameaça que representa a ideia de que o Exército chinês ataque Taiwan e dos exercícios de guerra em torno da ilha", afirmou o general Lin Wen-huang, citado pelo South China Morning Post.
Anteriormente, o primeiro-ministro da ilha, Chen Chien-jen, confirmou que Taipé está em discussões com Washington sobre uma possível acumulação de armas norte-americanas na região.
A situação em torno de Taiwan se agravou significativamente após a visita da então presidente da Câmara dos Representantes dos EUA Nancy Pelosi à ilha no início de agosto.
A China, que considera a ilha uma de suas províncias, condenou a visita de Pelosi, vendo-a como um ato de apoio dos EUA ao separatismo de Taiwan, e conduziu exercícios militares em larga escala.
As relações oficiais entre o governo central da China e sua província insular se romperam em 1949, após as forças derrotadas do Kuomintang lideradas por Chiang Kai-shek terem se mudado para Taiwan no final da guerra civil contra o Partido Comunista Chinês.