Panorama internacional

Talibã assassinou arquiteto do ataque terrorista em Cabul durante retirada dos EUA, diz Pentágono

O ataque suicida de agosto de 2021, que aconteceu durante a saída caótica das forças dos EUA do Afeganistão, foi conduzido pelo líder do ramo local do Daesh, que agora teria sido morto pelos talibãs.
Sputnik
Um ataque realizado pelo Talibã matou o militante do Daesh que liderou o atentado suicida de agosto de 2021 no aeroporto de Cabul, no Afeganistão, que provocou a morte de 170 afegãos e 13 soldados americanos durante a caótica retirada dos EUA do Afeganistão, disseram autoridades americanas, citadas na terça-feira (25) pela agência norte-americana Associated Press (AP).
Inicialmente, nem os EUA nem aparentemente o Talibã sabiam que o líder do ataque estava morto. Ele perdeu a vida durante uma série de batalhas entre o Talibã e o EI-K, um ramo do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) que atua no Afeganistão e Paquistão, no início de abril no sul do Afeganistão, de acordo com vários funcionários americanos.
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Mas, nos últimos dias, a inteligência dos EUA declarou "com grande confiança" que o líder do ramo do Daesh foi morto. O general Patrick Ryder, secretário de imprensa do Pentágono, disse no final da noite de terça-feira (25) que o conspirador foi morto pelo Talibã (organização sob sanções da ONU por atividade terrorista).
De acordo com Ryder, o arquiteto do ataque terrorista "permaneceu como um importante conspirador e supervisor" do grupo. Segundo vários funcionários americanos, Washington não desempenhou nenhum papel no assassinato e não coordenou nada com o Talibã.
O funcionário do governo qualificou a ação do Talibã de "significativa" e disse que os EUA só souberam da operação por meio de seus recursos de inteligência "além do horizonte".
"Os Estados Unidos não estavam envolvidos nessa operação", garantiu Ryder.
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