"As apostas não poderiam ser maiores […] O tempo está passando. Por isso, o tempo é o maior inimigo da Ucrânia", disse Pushan Dutt, professor de economia do Instituto Europeu de Gestão Empresarial.
Segundo o especialista, Kiev terá que "convencer" seus aliados da necessidade de apoio militar contínuo, caso contrário, o Ocidente "perderá a paciência".
Por outro lado, de acordo com o artigo, é difícil para a Ucrânia demonstrar alguma coisa no campo de batalha devido à "séria escassez de equipamentos".
"As Forças Armadas da Ucrânia receberão uma parte de novos equipamentos militares, mas, como mostram os vazamentos recentes [documentos do Pentágono], continua havendo uma grande escassez de certos equipamentos, que os parceiros internacionais da Ucrânia ou não conseguiram ou não quiseram colmatar, especialmente na área da defesa antiaérea", observou o analista britânico Nick Reynolds.
Moscou tem repetidamente afirmado que a assistência militar ocidental não augura nada de bom para a Ucrânia e apenas prolonga o conflito, acrescentando que qualquer carga com armas se torna um alvo legítimo para as Forças Armadas da Rússia.