Panorama internacional

FMI explica inesperada 'resiliência' da economia russa às sanções ocidentais

A Rússia lidou com a pressão das sanções externas melhor do que o esperado, diz o relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a situação econômica na Europa.
Sputnik

"A economia russa se mostrou mais resistente às sanções do que muitos especialistas esperavam inicialmente. Depois de uma queda acentuada no segundo trimestre do ano passado, a economia se recuperou de forma significativa no terceiro e quarto trimestres, reduzindo o declínio da produção em 2022 para 2,1 por cento", disseram os autores do documento.

Os "resultados inesperadamente fortes" do ano passado são atribuídos à sustentabilidade das exportações de petróleo. Além disso, a indústria russa de petróleo e gás conseguiu manter seus volumes de fornecimento em meio ao aumento dos preços.
No entanto, o FMI espera uma queda acentuada nas receitas fiscais em 2023 devido à queda nos preços do petróleo e do gás.
Ao mesmo tempo, o produto interno bruto (PIB) deve crescer 0,7%. Segundo Maksim Oreshkin, assessor do presidente russo, o PIB da Rússia crescerá em 1% - 2% neste ano.
O Ocidente intensificou as sanções contra a Rússia por causa de sua operação militar especial na Ucrânia, o que fez disparar os preços da eletricidade, do combustível e dos alimentos na Europa e nos Estados Unidos.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a política de conter e enfraquecer a Rússia é uma estratégia de longo prazo do Ocidente, e as sanções foram um duro golpe para toda a economia mundial. As autoridades russas insistiram repetidamente que Moscou vai resolver todos os problemas ocasionados pelo Ocidente.
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