"A batalha de Artyomovsk quebrou a espinha dorsal do Exército ucraniano, e eu não vejo como os ucranianos seriam capazes de realizar outra tal batalha. Eles gastaram todos os seus recursos, incluindo militares e munições", disse ele.
De acordo com o especialista, não se pode excluir que este momento mais tarde será chamado de um ponto de virada no conflito ucraniano. Ritter explicou que os eventos no teatro de operações militares provavelmente terão caráter diferente.
"Na Ucrânia não há mais fortificações como Artyomovsk. É por isso que não haverá mais obstáculos semelhantes no caminho para as forças russas, e as Forças Armadas da Ucrânia foram seriamente enfraquecidas", opinou o ex-oficial de inteligência dos EUA.
Ritter acrescenta que a defesa antiaérea da Ucrânia foi destruída, o país não tem artilharia e a maioria dos militares qualificados foi morta, feita prisioneira ou ferida. As unidades que restaram com as Forças Armadas da Ucrânia são mal treinadas e não estão preparadas para realizar operações de combate em uma escala significativa, concluiu ele.
Anteriormente, o grupo Wagner informou que as forças russas controlavam mais de 80% de Artyomovsk e que agora a cidade está no chamado cerco operacional.