Anteriormente, os militares ucranianos implantavam nos andares superiores de edifícios residenciais em Artyomovsk posições de franco-atiradores e nos porões desses prédios – quartéis-generais e armazéns.
"Contudo, após o ataque de uma bomba aérea todos os militares que naquele momento estão no porão estão igualmente condenados, tal como os que estão em posições nos andares superiores. Tendo em conta esta situação, as perdas ucranianas foram tão significativas que o Estado-Maior do Exército ucraniano teve que mudar a tática", observou Leonkov.
Ele explicou que agora os militares ucranianos estão se concentrando essencialmente no uso de drones, mais especificamente em pequenos quadricópteros.
"Os prédios altos continuarão sendo usados, no entanto, nos telhados em vez de pessoas serão colocadas câmeras de videovigilância, que transmitirão informações sobre o movimento de nossas [russas] unidades dentro da cidade", acrescentou o especialista.
De acordo com o interlocutor da agência, em toda a linha da frente as tropas russas começaram a usar ativamente bombas aéreas de grande potência FAB-500 com módulos de planagem e de ajustamento de voo.
"A utilização dessas munições guiadas permitiu à Força Aeroespacial da Rússia operar fora da área de impacto da defesa antiaérea ucraniana, enquanto a própria defesa antiaérea se torna um alvo para as aeronaves de cobertura russas", disse Leonkov.
Na semana passada, uma mídia alemã escreveu que o Exército ucraniano tem sofrido pesadas baixas durante os confrontos em Artyomovsk (Bakhmut, na denominação ucraniana). O jornal ainda destacou que os bombardeios estão se intensificando na região e, por isso, é muito difícil para os soldados ucranianos fazer avanços significativos no campo de batalha.
Anteriormente, o Grupo Wagner informou que as forças russas controlavam mais de 80% de Artyomovsk e que agora a cidade está no chamado cerco operacional.