Segundo o artigo, os EUA estão tentando encontrar um pretexto "legítimo" para a implantação regular de um submarino nuclear e de outros grandes meios estratégicos na península coreana, "violando" o regime de não-proliferação nuclear.
"É um fato bem conhecido, que não pode ser negado ou refutado, que a implantação de meios estratégicos nucleares dos EUA foi o principal fator nefasto na escalada da tensão na península coreana. Isso confirma claramente a realidade objetiva em que a tensão na região aumentava ao máximo cada vez que bombardeiros estratégicos dos EUA sobrevoavam a península coreana ou porta-aviões e submarinos nucleares entravam na zona da península", ressalta a agência.
"A situação política e militar na península coreana permanece instável e agora está se aproximando o tempo quando pode eclodir uma guerra nuclear", adverte a KCNA.
Na semana passada, o líder da Coreia do Sul Yoon Suk-yeol e o presidente dos EUA Joe Biden realizaram conversas que resultaram em uma declaração conjunta, que os dois lados chamam de Declaração de Washington.
O documento sugere a criação de um grupo consultivo sobre questões nucleares para reforçar a dissuasão alargada, desenvolver planos concretos para sua aplicação, discutir o planejamento nuclear e estratégico e responder às ameaças da Coreia do Norte ao regime de não proliferação.
O presidente sul-coreano também disse que os EUA irão de modo "permanente e de rotina" implantar armas estratégicas na península coreana, tendo o presidente dos EUA confirmado que os submarinos nucleares do país vão periodicamente entrar em portos sul-coreanos.