O jornal relata que o Pentágono anunciou que a Lockheed Martin recebeu um contrato adicional de US$ 7,8 bilhões (R$ 38,9 bilhões) para produzir outros 126 F-35, parte de um contrato anterior no valor de US$ 30 bilhões (R$ 149 bilhões) para 398 caças F-35.
"Essa última rodada inclui 81 aeronaves F-35A, 26 F-35B e 19 F-35C, sendo que a grande maioria vai para os EUA, nove para a Itália, sete para o Reino Unido, seis para a Polônia, seis para o Japão, quatro para a Bélgica e três para a Dinamarca. Israel estava notavelmente ausente da lista, embora Jerusalém tenha recebido 36 F-35 desde novembro", diz o artigo.
De acordo com o contrato anterior, Israel deve receber mais 14 nos próximos anos, com cerca de mais seis aeronaves chegando a cada ano.
O Jerusalem Post diz que o F-35 é considerado essencial para qualquer ataque aéreo potencial contra as supostas instalações nucleares do Irã e tem sido usado para atacar as supostas entregas de armas avançadas do Irã em toda a região.
No entanto, além desses 50 aviões, as partes discutiram a possibilidade de Israel adquirir mais 25.
"Fontes indicaram que, mesmo que Israel finalmente tome uma decisão este ano e encomende formalmente as próximas 25 aeronaves, pode levar até 2026-2027 para que as entregas sejam realizadas", afirma o artigo.
Ao mesmo tempo, Israel considera a compra de 25 caças F-15EX para substituir os esquadrões de F-15 do país, que já existem há décadas.
O artigo aponta que, por um lado, o F-15 geralmente tem mais poder de fogo e pode ser considerado melhor em um combate com outros caças.
Por outro lado, o F-35 tem tecnologia furtiva que o torna mais capaz de atingir alvos em todo o Oriente Médio com impunidade e seus recursos de vigilância e inteligência superam em muito os do F-15.
O jornal também indica que os Estados Unidos e outros países reduziram as encomendas devido a falhas técnicas contínuas do caça.
Em meados de dezembro de 2022, uma aeronave F-35 caiu nos EUA, o que levou os Estados Unidos e Israel a suspenderem os voos de uma parte significativa de suas frotas de F-35.
Durante um longo período, houve problemas com a tecnologia de software do cockpit do F-35.
No total, a Lockheed Martin planeja atingir US$ 412 bilhões (R$ 2,05 trilhões) em vendas do F-35 para cerca de 3.000 aeronaves em todo o mundo.
Até o momento, a Lockheed já vendeu mais de 900 aeronaves a nove países, que fizeram mais de 651.000 horas de voo.