Nesta terça-feira (2), a Dinamarca, através do o ministro da Defesa do país, Troels Lund Poulsen, anunciou que vai doar equipamento militar e apoio financeiro à Ucrânia no valor de US$ 250 milhões (R$ 1,2 bilhão).
O chefe da Defesa dinamarquesa também confirmou o anuncio feito na semana passada de que o país reduzirá sua presença militar no Iraque a partir do início de 2024 e, em vez disso, se concentrará nos países bálticos, oferecendo à OTAN um batalhão para defender a região, segundo a Reuters.
De acordo com a mídia, 105 soldados de uma unidade serão retirados a partir de fevereiro do próximo ano, mas a unidade continuará a fornecer pessoal e assessoria à missão da OTAN no país do Oriente Médio.
Espera-se que o batalhão tenha entre 700 e 1.200 soldados e que seja implantado na Letônia entre quatro e seis meses por ano, disse Poulsen, acrescentando que no restante do ano, as tropas permanecerão na Dinamarca, prontas para serem enviadas aos países bálticos em caso de crise.
"Devemos estar preparados para que a presença dinamarquesa no Báltico seja de longo prazo, e há uma necessidade de equilíbrio entre ter soldados no terreno e estar pronto para desdobrá-los da Dinamarca", afirmou o ministro.
Em relação a Kiev, anteriormente, Copenhague já havia anunciado que até 2024 enviaria, junto aos Países Baixos, 14 tanques Leopard 2 para Ucrânia, conforme noticiado.
A Rússia já declarou diversas vezes que armamento enviados por outros países para território ucraniano será considerado alvo legítimo para as Forças Armadas russas, e que as nações serão consideradas como envolvidas diretamente no conflito.