Ao ser questionado sobre o que esperava da tão anunciada contraofensiva ucraniana, Milley lembrou que os EUA e seus parceiros europeus da OTAN têm ajudado Kiev a treinar e equipar "cerca de nove brigadas de armas combinadas, blindados e forças de infantaria mecanizada" nos últimos meses.
De acordo com o general, se os ucranianos lançarem uma ofensiva todos os resultados são possíveis.
"No entanto, acredito que a probabilidade de qualquer das partes atingir seus objetivos políticos […] será muito difícil, muito desafiador", declarou ele, acrescentando que não espera que isso ocorra em breve e que as negociações poderiam ter lugar em "um ano ou dois".
Por outro lado, Milley mostrou-se preocupado com a possibilidade de uma escalada do conflito.
"As consequências da escalada são muito graves, e as consequências de um conflito armado entre Estados Unidos e Rússia, ou qualquer [país] da OTAN e Rússia, seriam devastadoras para ambas as partes", ressaltou.
Por outro lado, MIlley falou sobre as relações entre a China e a Rússia, afirmando que Washington "deveria fazer todo o possível para garantir" que Moscou e Pequim não estabeleçam uma aliança militar estratégica.