Em sua opinião, os Estado Unidos precisam da Ucrânia "apenas como objeto de exploração impiedosa dos recursos naturais existentes sem a população local".
"Seguindo essa linha neonazista, Washington já transformou a [Ucrânia] em um território que milhões de pessoas estão abandonando em massa para buscar no exterior proteção contra problemas socioeconômicos e opressão pró-facista", observou Patrushev.
De acordo com ele, "30 anos de turbulência organizada na Ucrânia por Washington levaram à redução da população pela metade".
"E hoje a Casa Branca vai com facilidade para continuar a guerra com a Rússia até o último ucraniano. Ao mesmo tempo, manter a Ucrânia como um Estado não faz parte dos planos dos EUA", ressaltou o secretário.
Na entrevista, Patrushev também disse que experimentos geopolíticos modernos de anglo-saxões podem provocar uma catástrofe mundial, por isso eles devem ser tratados com severidade.
"Há muitos fatos irrefutáveis como representantes da elite anglo-saxã compartilhando ideias fascistas, financeira e organizacionalmente apoiavam o Hitler, e hoje precisam preservar uma face 'democrática'. Seja de casaca ou uniforme o fascismo e nazismo são o mal incondicional", afirmou ele.
"No entanto, para resolver as tarefas geopolíticas contemporâneas, os anglo-saxões revivem com vontade a ideologia neonazista. Tais experimentos não levam à dominação, mas a uma catástrofe mundial, por isso eles devem ser parados com firmeza", frisou Patrushev.