De acordo com um plano a ser apresentado pela Comissão Europeia na quarta-feira (3), a UE concederá subsídios às empresas de armamento europeias para investimentos que aumentem a produção de munições e mísseis.
"Quando se trata de defesa, nossa indústria deve mudar agora para o modo de economia de guerra", disse Thierry Breton, comissário europeu para o Mercado Interno, em comentários divulgados antes do anúncio oficial.
O esquema é a terceira parte de um esforço mais amplo da UE para obter mais munição e armas para a Ucrânia, particularmente projéteis de artilharia de calibre de 155 milímetros, que Kiev está pedindo para a luta contra as Forças Armadas russas.
Como parte do esforço para fornecer um milhão de projéteis à Ucrânia dentro de 12 meses, a UE já concordou em reservar € 1 bilhão (R$ 5,56 bilhões) para munição e mísseis que seus membros enviam para a Ucrânia a partir de estoques.
A comissão atribuiu mais € 1 bilhão (R$ 5,56 bilhões) para a aquisição conjunta de tais munições – embora essa parte do plano tenha sido adiada por uma discussão sobre até que ponto devem ser produzidas na Europa.
A Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que os países da Aliança Atlântica estão "brincando com o fogo" ao fornecerem armas para a Ucrânia.