Durante entrevista à emissora Al Mayadeen, o líder islâmico destacou os diversos desenvolvimentos e avanços do país na região e no cenário internacional.
Um dos fatos sublinhados pelo líder iraniano foi a reaproximação entre seu país e a Arábia Saudita, bem como outros tópicos, como os laços com a Síria e a adesão à Organização para Cooperação de Xangai.
O líder também destacou a luta dos países do Sul para combater o imperialismo global, liderado pelos EUA, país que há décadas vem assolando o mundo com sanções sem precedentes e sua política de pressão.
Raisi reforçou que o Irã tem uma política que prioriza estabilizar seus laços com os países vizinhos e desenvolver relações bilaterais em diversas áreas, tanto política, como econômica, cultural e social.
Segundo o líder islâmico, o Irã também está pronto para ampliar suas relações e cooperar com qualquer país no cenário internacional, condenando qualquer unilateralismo, nomeadamente o praticado pelos norte-americanos.
Além disso, Raisi destacou as relações com a China e com a Rússia, além de referir que o país está pronto para se juntar ao BRICS, onde poderá ter um papel importante.
"Consideramos que estas relações são boas para nós e estamos prontos para nos juntarmos ao BRICS. Isso proporcionará à República Islâmica do Irã novas possibilidades para desempenhar um papel importante, usando suas próprias capacidades e energias abundantes", destacou.
Anteriormente, o ministro da Economia e Finanças do Irã, Ehsan Khandouzi, havia deixado claro à Sputnik que o Irã considera importante desenvolver a cooperação com a Organização de Cooperação de Xangai (OCX) e o BRICS, organizações que desempenharão um papel importante na economia mundial em um futuro próximo.
O BRICS é um bloco econômico composto pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Contudo, recentemente, o número de países que manifestaram interesse em se juntar ao BRICS aumentou de forma significativa, entre eles potências regionais importantes como a Turquia, Irã, México, Indonésia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Argentina, Egito e vários outros países africanos.