Korniychuk afirmou que o sistema é alimentado com dados de radares ucranianos e agora está sendo testado na capital.
"Ele permite identificar os diferentes objetos, incluindo mísseis balísticos, e calcula para onde eles irão e, basicamente, nos permite fechar certas partes do país, em vez de todo o país", disse o embaixador referindo-se às ordens atuais de abrigos aéreos emitidos sob ataque.
O sistema permitiria mensagens personalizadas com mais precisão que soariam os alarmes em bairros individuais sob ameaça. "Isso nos permitirá fechar Kiev setorialmente", acrescentou Korniychuk, segundo o jornal israelense Haaretz.
"Alguns residentes serão informados em seus telefones quanto tempo eles têm para pular em seu abrigo, enquanto em outras partes de Kiev as pessoas poderão sentar e tomar café. O que sei de nossos especialistas é que eles já começaram a trabalhar e espero que, de acordo com nosso cronograma interno, demore mais um ou dois meses para que funcione em Kiev", disse o diplomata, acrescentando que outras cinco cidades seguiriam com o mesmo sistema.
Israel, que vem aprimorando suas próprias defesas aéreas, concordou em compartilhar tecnologias com a Ucrânia no ano passado, embora tenha adiado o atendimento aos pedidos de armamento de Kiev.
Um desses pedidos era o Cúpula de Ferro, um interceptador de curto alcance que Israel usa regularmente para derrubar foguetes disparados por militantes palestinos em Gaza.
Cientes dos esforços de seu governo para manter boas relações com Moscou, diz a mídia, as autoridades israelenses não forneceram detalhes sobre o sistema de detecção que está sendo desenvolvido para os ucranianos.