"A Força Aeroespacial do país [Rússia] ainda é a segunda maior do mundo e inclui cerca de 900 caças e 120 bombardeiros, o que é uma vantagem significativa perante a amplamente esperada contraofensiva ucraniana", escreveu o autor.
De acordo com o diretor-geral do Global Guardian, Dale Buckner, a Rússia tem grandes reservas da frota aérea que excedem as ucranianas em dez vezes.
Os russos "têm um nível quase esmagador de superioridade aérea que ainda não introduziram", disse Dale Buckner à Newsweek. "A Rússia tem em reserva uma frota muito grande que é dez vezes a da Ucrânia".
"Portanto, há um risco tático real no terreno para os ucranianos se eles não tiverem defesa antiaérea adequada e se não tiverem múltiplas camadas de defesa antiaérea", acrescentou Buckner, referindo-se ao modo como diferentes tipos de armas interceptam aeronaves e mísseis voando em diferentes altitudes.
No início de abril, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, sugeriu que as Forças Armadas da Ucrânia pudessem realizar o contra-ataque nas próximas semanas. Por sua vez, o ministro da Defesa ucraniano, Aleksei Reznikov, apelou para esperar até o fim da época de lamaçal nas estradas.
O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, observou que quaisquer declarações sobre a planejada contraofensiva dos militares ucranianos são cuidadosamente monitoradas e levadas em conta no planejamento da operação militar especial.
O New York Times observa que, na ausência de sucesso sério das forças ucranianas no front, o apoio ocidental à Ucrânia pode enfraquecer.