Panorama internacional

Investidores apostam no ouro e tecnologia em meio à crise bancária nos EUA

A mídia norte-americana refere que o investimento em valores como o ouro está crescendo "como substituto das taxas de juro mais baixas", e "como proteção contra um cenário catastrófico".
Sputnik
Os investidores estão se voltando para o ouro e ações de empresas tecnológicas em meio à crise bancária e aos temores de recessão nos EUA, disseram estrategistas da JPMorgan, citados na sexta-feira (5) pela agência norte-americana Bloomberg.
"A crise bancária dos EUA aumentou a demanda por ouro como substituto de taxas de juro baixas, bem como proteção contra um 'cenário catastrófico'", disseram os estrategistas.
De acordo com os representantes do banco, a evolução das transações de "longa duração" nas bolsas de valores mostra que não só há uma demanda crescente por ouro, que é tradicionalmente visto como um meio de investimento seguro em épocas de incerteza no mercado para cobertura de riscos e como reserva de valor, mas também há demanda por ações de empresas em crescimento, como as de tecnologia, e várias outras moedas.
Os estrategistas disseram que o "consenso nos últimos meses" de que esse tipo de ativos é "relativamente atraente", pois teria "desvantagem limitada em um cenário de recessão leve nos EUA, mas muito potencial em uma recessão mais profunda".
Em março de 2023 faliram três bancos dos EUA: o Silicon Valley Bank, o Silvergate Bank e o Signature Bank. Mais recentemente, na segunda-feira (1º), faliu o First Republic Bank, provocando dúvidas sobre a resiliência do setor bancário dos EUA em meio ao aumento das taxas de juro e à possibilidade de uma recessão. A crise bancária forçou o Fed, o banco central dos EUA, a injetar dinheiro para prevenir o chamado "efeito dominó". Na Suíça, o Credit Suisse foi impedido de falir por meio de uma ação privada e governamental conjunta.
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